Quando a primeira Resina Odontológica de 1962 saiu no mercado é claro que apresentava ainda muitas limitações em suas propriedades. Por isso, à princípio, as resinas foram muito criticadas pelos dentistas. Além disso, os profissionais mais antigos estavam acostumados à facilidade técnica do amálgama de prata e sentiram dificuldade em manipular o novo material a fim de obter função e estética com longevidade.
Atualmente usamos resinas de última geração com muita tecnologia embutida, inclusive nanotecnologia que confere melhor adesão aos dentes, maior resistência ao desgaste, melhor polimento, maior manutenção do polimento e menor risco à infiltrações.
Além disso, a fluorescencia e a diversidade de cores e opacidade das resina atuais possibilitam excelência estética na hora de restaurar os dentes.
Após o tratamento do esmalte e dentina com condicionadores, adesivo e silano, a resina é aplicada em pequenos incrementos e polimerizada a partir da aplicação da luz de um aparelho de fotopolimerização.
As resinas odontológicas aderem ao remanescente dental o que confere ao conjunto dente/restauração maior resistência à fratura, enquanto exige menor ou nenhum desgaste da estrutura dental.
Portanto, NÃO, se empregadas nas indicações e condições corretas, as Resinas Odontológicas não são ruins ou fracas, muito pelo contrário, são materiais de excelência na odontologia atual.