Segundo a Organização Mundial da Saúde 40% do mundo tem mau hálito. É muita gente sofrendo uma situação social constrangedora, pois, geralmente, é percebida por outros antes que o próprio portador se de conta.
A halitose é caracterizado pelo odor desagradável vindo da cavidade bucal durante a respiração ou fala e pode provocar sérios problemas psicossociais que se refletem em
insegurança ao se aproximar da pessoas
dificuldade em estabelecer relações amorosas
esfriamento do relacionamento entre o casal
resistência ao sorriso
ansiedade
baixo desempenho profissional.
VOCÊ SABE QUAIS SÃO AS 3 PRINCIPAIS CAUSAS DO MAU HÁLITO?
HALITOSE MATINAL. Acontece porque durante a noite o corpo sofre uma queda dos níveis de açúcar, a redução do fluxo salivar e o aumento significativo de bactérias que excretam produtos mal cheirosos. Esse tipo de mau hálito é comum, esperado e deve desaparecer após a higiene bucal e a primeira refeição do dia.
QUESTÕES FISIOLÓGICAS. Diversas situações e comportamentos do nosso organismo podem resultar num cheiro desagradável na boca. O jejum prolongado ou a ingestão de alimentos que tenham forte odor são um exemplo disso. Doenças como resfriados, diabetes descompensada, hipoglicemia e alterações renais e hepáticas, prisão de ventre acentuada, entre outros, também são causadores de mau hálito.
É interessante frisar que, ao contrário do que diz a crença popular, os problemas relacionados ao estômago, raramente interferem no hálito.
CONDIÇÃO BUCAL. Sem sombra de dúvida, a causa mais comum da halitose é a higiene oral deficiente e consequentemente a retenção de placa bacteriana e restos de alimentos nos dentes, na língua (saburra lingual) e nas amígdalas (cáseo amigdaliano). Outras doenças e condições bucais também podem causar halitose severa como cáries, doenças gengivais, próteses mal adaptadas, baixa salivação, fumo, problemas nas vias aéreas e estresse.
COMO RESOLVER A HALITOSE?
O tratamento da halitose consiste em avaliar o paciente como um todo, levando em conta aspectos emocionais, assim como realizar um questionário bastante detalhado sobre a saúde médico-odontológica.
Em seguida, é realizado um exame bucal completo, a fim de investigar as condições dos dentes, gengivas, lábios, bochechas, língua, amgídalas e higiene oral do paciente.
Existem métodos complementares que auxiliam no diagnóstico da halitose. Dentre eles estão a sialometria que mede o fluxo salivar do paciente (quanto menor o fluxo salivar, maior propensão a halitose) e a halimetria que mede a quantidade de compostos sulforados voláteis que são responsáveis pelo mau cheiro na boca. Com todas essas informações na mão, o dentista personalizará o tratamento para eliminar a halitose.
COMO SEMPRE, A PREVENÇÃO É A MELHOR FORMA DE TRATAMENTO
Faça regularmente sessões de controle de placa com a Técnica de Saúde Bucal, TSB. Em casa, mantenha frequente e caprichosa higiene bucal, utilizando adequadamente escova, creme e fio dental e raspadores de língua.
Apesar de excessivamente valorizados, os bochechos com antisséptico sem álcool contribuem, mesmo que brevemente, para um hálito refrescante.
Ingerir bastante água durante o dia também previne a halitose. E claro, se tiver um encontro ou reunião, evite a ingestão de alimentos com odor forte, como alho e cebola, o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros.
Não se prive de uma vida completa e feliz, procure o cirurgião-dentista, acabe com esse mal e sorria com confiança.